Quando se começa um campeonato são dezenas de pessoas e clubes que se inscrevem para participarem. Porém nem todos conseguem chegar até o final, ser o vencedor.
Muitos entram por entrar, não entendem as regras da competição e nem se preparam para isso. Outros já entram conhecendo o que irão enfrentar pela frente se prepara para a jornada e são convictos de sua vitória.
Algo engraçado em um campeonato qualquer é que no início ninguém sabe quem é ninguém, existem apenas especulações de quem irá se sobressair e quem irá decepcionar. No decorrer do tempo é que vamos descobrindo quem é quem dentro daquele grupo de competidores. Às vezes os que mais apostamos são os que mais nos decepcionam e os que menos apostamos são os que mais nos surpreendem.
Outra coisa também que observo nas competições é que quanto mais se ganha destaque dentro do grupo mais as coisas ficam difíceis, ao invés de ficarem mais fáceis. Pois os adversários vão ficando mais fortes e passam a nos conhecer melhor, como por exemplo, quais são as nossas virtudes e quais são as nossas fraquezas. Pois nessa altura da competição não somos mais uma incógnita, somos uma pessoa pública.
Então, não é verdade o fato que muitos dizem que quanto mais se ganha na vida mais as coisas ficam fáceis. Ao contrário disso é que quanto mais se ganha mais as coisas ficam difíceis. Pois quando ganhamos muitos ficam de olho em nós e querem que assumamos maiores responsabilidades dentro do grupo. Com isso vem as cobranças, as críticas. Por termos nos tornado um vencedor ninguém quer aceitar nossa derrota. Ficamos expostos a críticas tanto positivas quanto negativas. Também passamos a ser vítimas de invejas, inimigos torcendo pelo nosso fracasso.
Na vida como em toda competição as coisas realmente só ficam fáceis quando conquistamos o prêmio. Enquanto não estamos com o prêmio em mãos a cada dia temos que lutar e vencer os nossos adversários.
Viver é lutar. Lutar e vencer. Não existe vida sem lutas. A luta nos lapida para as adversidades do dia-a-dia.
Texto de Alexandro Arruda
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