quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

NA INCOMPREENSÃO DO AMOR DEUS NOS AMA


Por exemplo: eu penso que o filho mais velho, já com mais experiência de vida, irmão do filho pródigo, quando soube que seu irmão iria juntar os cacarecos e pegar a estrada, deve ter pensado: vai quebrar a cara saindo da casa de nosso pai, se aventurando pelo mundo.

Bom, aconteceu exatamente como ele pensou. Quando ele soube que seu irmão tinha se dado mau no mundo e voltado para casa de seu pai deve ter pensado outra vez: eu não falei! Agora meu pai deve lhe dá uma boa lição de vida, para ele aprender a valorizar as coisas. Deve colocar ele para trabalhar no serviço pior da fazenda, ou melhor, não irá nem considerar mais ele como filho e sim como um escravo, por ele ter gastado boa parte da fortuna dele no mundo. Ele deve está uma fera com ele!

De repente o pai o recebe, chama os criados e diz: trazei depressa o melhor vestido, e vesti-lho, e ponde lhe um anel na mão, e alparcas nos pés. (Lc 15:22).

As veste novas que ele recebeu de seu pai significa um novo espírito. O anel uma nova aliança e as sandálias um novo caminho. Ou seja, o pai dele quis dizer com esse gesto: eu te amo filho, esquece tudo o que fez, o importante é que você é meu filho, voltou e te restituo tudo novamente. Tudo que é meu é teu como antes.

O filho mais velho com certeza ficou com suas expectativas frustradas e quase teve um ataque cardíaco.

Eu aprendo nessa lição que o amor às vezes é incompreendido. Nós achamos que por sermos bons merecemos o melhor, e os que são ruins merecem o pior. Quando na realidade para o amor não há acepção de pessoas. O fato deu ser um filho bom e meu irmão ser um filho ruim não significa que eu sou mais filho que meu irmão, e que mereço mais amor que ele. Para meu pai eu sou tão filho quanto o outro meu irmão problemático, ele ama todos de igual modo.

Mais alguém pode me perguntar: mais isso não é injustiça? Não! É simplesmente o amor. Louve a Deus por você ser um filho bom, e ore a Deus para que seu irmão venha ser melhor, não dê tanto trabalho para seu pai. Não fique aí na sua, olhando só para seu nariz, achando que por você ser melhor seu pai irá te dá maior honra.

Para finalizar: nessa parábola do filho pródigo, os dois filhos são dois tipos de pessoas. O mais velho são as que se encontram na presença de Deus (pai) e o mais novo são as que se encontram fora dos caminhos do Senhor. Assim como o pai amava tanto o filho bom quanto o ruim, Deus ama da mesma forma as pessoas certinhas quanto incertas. Por isso, ajude as pessoas que se encontram em dificuldades a se restabelecerem, não fique aí na sua achando que Deus ama mais você por você ser mais certinho e ama menos as pessoas incertas.



Texto de Alexandro Arruda

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